quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Uma Carona Para a Morte

Era mais uma noite de folga para Wallace, e ele só queria saber de aproveita la junto aos amigos, por entre um bar e outro ele nem se preocupava em beber pouco, talvez quisesse mesmo correr riscos sabendo que teria que dirigir depois, se isso já não bastasse Wallace ainda foi pra casa de um dos amigos e lá fumaram um cigarro de maconha, já era tarde e Wallace precisava ir embora, ele poderia aceitar o convite do amigo e dormir por lá mesmo, mas Wallace acha que dorme melhor se estiver em sua cama, mal sabe ele que no estado em que se encontrava qualquer buraco que ele caísse por lá ele ficava dormindo como um anjo. Wallace entrou no carro e partiu rumo à sua casa, disse para o seu amigo ligar pra ele meia hora depois pra saber se ele chegou em casa, assim que começou a dirigir, sentiu que sua cabeça parecia estar inchada e o sono à estava pesando. ele não percebeu mas havia dado duas cochiladas rápidas, foi quando ele olhou para o banco do carona e a viu sentada, não sabia como ela havia entrado, mas ficou assustado, não conseguia ver seu rosto mas sabia que ela era fria, pois não tinha como não se arrepiar em sua presença e sentir as artérias congelando.
Quem é você ? - Perguntou Wallace.
Não me reconhece ? - Respondeu ela.
Nunca te vi como iria te reconhecer ? - Respondeu Wallace com outra pergunta.
Eu estou em todos os lugares, a maioria me teme e eu sou a unica coisa certa em seu futuro. - Naquela hora Wallace já havia ligado os fatos e concluiu que só poderia ser uma criatura.
Então é assim que tudo acaba ? - Perguntou Wallace preocupado em saber se ela estava ali para leva lo.
Pra você talvez acabe hoje. Mas no entanto não sou eu quem decide isso.
Como assim ? Então o que faz aqui ? - Perguntou confuso.
Só estou pegando uma carona, aproveitando a viagem caso você mude de idéia sobre continuar andando nesse mundo sujo, agora se não se importa poderia continuar dirigindo? Não gosto de conversas.
Wallace parou de falar e seguiu, com o resto de forças que tinha para se manter acordado, chegou em casa e caiu no primeiro sofá, nem ouviu o telefone tocar, dormiu como um pedra.
No dia seguinte Wallace acorda e ao ir na padaria comprar algo para comer, vê uma movimentação de pessoas fora do comum, foi perguntar o que houve, e a resposta caiu como um peso em sua mente.
Era o padeiro Juvenal, vizinho do Wallace havia sofrido um derrame.

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